19 de abril de 2012

Câmara de Vereadores S.L.O









“Não se projeta nunca para, mas sempre contra alguém ou alguma coisa: 

contra a especulação imobiliária e as leis ou as autoridades que a protegem, 
contra a exploração do homem pelo homem, contra a mecanização da 
existência, contra a inércia do hábito e do costume, contra tabus e a 
superstição, contra a agressão dos violentos, contra a adversidade das forças 
naturais; sobretudo projeta-se contra a resignação ao imprevísivel, ao acaso , 
á desordem, aos golpes cegos dos acontecimentos, ao destino. Projeta-se 
contra a pressão de um  passado imodificável, para que sua força seja impulso 
e não peso, senso de responsabilidade e não complexo de culpa. Projeta-se 
para algo que  é, para que mude; não se pode projetar para algo que não é; 
não se projeta para aquilo que será  depois da revolução, mas para revolução, 
portanto, contra todo tipo de conservadorismo.” 
Giulio Argan, 2000

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